Durante o período de declaração do Imposto de Renda (IR), quadrilhas de golpistas se passando pela Receita Federal aumentam o envio de mensagens falsas contendo links maliciosos.
Os golpistas usam diversas armadilhas para enganar os contribuintes, enviando mensagens falsas por e-mail, SMS, redes sociais e até mesmo por cartas.
Os temas das mensagens variam, tentando chamar a atenção dos contribuintes com informações sobre problemas na declaração, intimações, números de protocolos de entrega, links para download do programa, entrega de recibos ou notificações de débitos e até mesmo oferecendo mais restituição de imposto.
Os golpistas costumam enviar mensagens acompanhadas de links falsos, que levam os usuários para sites fraudulentos. O objetivo é obter informações confidenciais, como dados pessoais, bancários e fiscais, ou induzi-los a baixar e executar programas maliciosos.
Para tornar as mensagens mais convincentes, os criminosos utilizam logotipos, cabeçalhos e rodapés semelhantes aos da Receita Federal, chegando a falsificar a assinatura de um auditor-fiscal.
A Receita Federal alerta que seus e-mails não contêm links para acesso, sendo importante estar atento a esse detalhe para evitar cair em golpes.
O que fazer para evitar cair no golpe da restituição do Imposto de Renda?
O alerta da Receita Federal é atualizado constantemente pelo próprio órgão. De acordo com o governo, ao entrar em contato por e-mail ou mensagem de texto, nunca clique em links para acessar sistemas, comprovantes, formulários ou aplicativos. Todos os acessos devem ser feitos somente pelo portal oficial da Receita Federal e através da conta gov.br do cidadão.
Ademais, todo o fluxo de dados deve passar pelos sistemas da própria Receita Federal. Isso significa que utilizar serviços de terceiros para recebimento de declarações, correções ou pagamento de tributos ou restituições é irregular.
É importante desconfiar, principalmente, daqueles que prometem realizar os pagamentos de forma mais rápida que a oficial, uma vez que tal processo não é possível.
Portanto, recomendamos que mantenha-se em alerta constante em relação a quem cobra taxas para liberação de restituições ou remoção da malha fina, e que evite realizar pagamentos para outras instituições que não a Receita Federal.
É importante também ter cautela em relação ao download de aplicativos ou softwares para obtenção dos pagamentos ou correções nas declarações. Duvide sempre de “oportunidades únicas” e a verifique o histórico das instituições.
Ao buscar por linhas de crédito, o cidadão deve essencialmente buscar empresas registradas pelo Banco Central, analisar cuidadosamente as taxas e juros envolvidos, e evitar promessas de pagamento de restituição antes do prazo estipulado pela Receita Federal.