Lideranças das principais instituições bancárias do Brasil manifestam satisfação e otimismo com a trajetória econômica traçada sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, tendo como timoneiro econômico o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Reforma Tributária e Impostos sobre Renda: A Divisão de Opiniões
A reforma tributária, assim como a condução fiscal do governo, são vistas de maneira positiva, instilando esperança de um reaquecimento econômico.
Entretanto, os bancos revelam apreensões quanto a futuras mudanças na taxação da renda, que o governo pode propor em etapas subsequentes da reforma.
Líderes do Setor Bancário se Expressam
Em uma recente coletiva, Milton Maluhy, presidente do Itaú Unibanco, compartilhou seus pensamentos:
“É natural, do ponto de vista dos juros, que, neste segundo semestre, a atividade arrefeça um pouco, mas todo o trabalho que vem sendo feito pelo ministro da Fazenda, pela equipe econômica e pelo próprio Banco Central (BC), está na direção absolutamente correta”. Continuando, Maluhy enfatizou a sintonia entre diferentes órgãos econômicos:
“As condições foram criadas pelo trabalho conjunto que foi feito, Ministério da Fazenda, Banco Central, todos olhando para o longo prazo.”
Mario Leão, à frente do Santander Brasil, reforçou a visão otimista, referindo-se a um aumento recente na nota de crédito brasileira:
“[A elevação mostra o País] Na direção certa, faz parte da lição de casa. Eu não estava na turma dos pessimistas no começo do ano, não estou surpreso com a boa vontade maior da Faria Lima com o governo, o Haddad se consolidando, tudo isso eu de verdade visualizava”.
Redução de Juros e Ambiente de Negócios
Durante a temporada de balanços do segundo trimestre, chamou atenção a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir em 0,5 ponto porcentual os juros da economia.
Bancos interpretam este movimento como mais um indício de um clima empresarial crescentemente favorável no Brasil.