Durante a semana de 20 a 26 de agosto, uma mudança significativa chamou a atenção: o diesel saltou 10% em sua cotação nos postos, estabelecendo o preço médio em R$ 6,05. Esta marca inédita gerou debates e análises.
Petrobras e Seu Impacto Direto
A origem desse aumento expressivo rastreia de volta à decisão da Petrobras, tomada no dia 16, que levou a um incremento de R$ 0,78 no preço do diesel em suas refinarias, representando uma elevação robusta de 25,8%.
Paralelamente a isso, a gasolina também teve sua cotação alterada, subindo 4% e alcançando R$ 5,88. Esta mudança foi reflexo do ajuste de 16,2% que a Petrobras fez nas refinarias.
Entretanto, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ou o popular “gás de cozinha”, experimentou uma tendência oposta, caindo 0,2%, com o botijão de 13 quilos fixado a R$ 101,00. É interessante notar que, no mês anterior, a Petrobras já havia reduzido o valor do GLP em 3,9%.
Reflexos na Economia: O Que Esperar da Inflação?
No que diz respeito ao cenário inflacionário, a prévia revelada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) no dia 25 não apresentou os reajustes recentemente aplicados pela Petrobras.
No entanto, é provável que essas alterações venham a se manifestar no próximo relatório completo do IPCA, previsto para setembro. Analisando os dados do IPCA-15, identificamos que a gasolina teve uma contribuição modesta, adicionando somente 0,04 ponto percentual à alta de 0,28% registrada no índice de agosto.