Nesta segunda-feira, foi relatado que o primeiro-ministro do Iraque, Mohammed al-Sudani, ordenou às forças de segurança do país que iniciem uma busca pelos responsáveis pelos ataques às bases militares que abrigam conselheiros internacionais. A informação foi divulgada por um porta-voz militar do governo.
Após um aumento recente nos ataques com foguetes e drones contra bases militares no Iraque, que abrigam forças dos Estados Unidos e outros aliados internacionais, foi feito um anúncio importante.
O porta-voz do primeiro-ministro iraquiano afirmou que os ataques direcionados às bases iraquianas que abrigam conselheiros da coalizão internacional, são inaceitáveis. Ele ressaltou que esses conselheiros estão presentes no país a convite do governo.
Nas últimas semanas, houve uma série de ataques a bases militares no Iraque, incluindo Ain al-Asad, localizada no oeste do país, uma base próxima ao aeroporto internacional de Bagdá e Harir, situada na cidade de Erbil, ao norte do Iraque.
Estes ataques envolveram o uso de foguetes Katyusha e drones, representando uma ameaça significativa à segurança das bases e à estabilidade da região. O aumento desses incidentes preocupa as autoridades locais e internacionais, pois evidencia a persistência de grupos militantes e a necessidade de medidas adicionais para proteger as instalações militares e manter a paz na região.
As autoridades de segurança do Iraque anunciaram que o primeiro-ministro emitiu uma ordem para reforçar as “medidas preventivas de segurança” com o objetivo de prevenir futuros ataques nas três bases militares iraquianas que abrigam as forças dos EUA e outras forças internacionais.
Grupos armados iraquianos, aliados ao Irã, emitiram uma ameaça de ataque com mísseis e drones contra os interesses dos Estados Unidos, caso estes intervenham em apoio a Israel durante o conflito com o grupo militante palestino, Hamas, em Gaza.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um comunicado no domingo, recomendando que cidadãos norte-americanos evitem viajar para o Iraque devido aos recentes ataques direcionados às tropas americanas na região.
Atualmente, os Estados Unidos possuem 2.500 soldados implantados no Iraque e 900 na Síria, com o propósito de orientar e apoiar as forças locais em suas ações contra o Estado Islâmico.
Desde 2014, esse grupo terrorista expandiu seu domínio e ocupou uma grande porção do território em ambos os países mencionados. A presença militar americana visa fornecer assistência e conselhos estratégicos para as forças locais na luta contra essa ameaça.