De acordo com uma pesquisa realizada nesta terça-feira, a atividade industrial do Japão apresentou um encolhimento pelo quinto mês consecutivo em outubro. Além disso, o setor de serviços registrou seu crescimento mais fraco neste ano, levantando preocupações sobre as perspectivas para a terceira maior economia do mundo. A pesquisa destacou uma crescente incerteza em relação ao futuro do país.
De acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do au Jibun Bank, o setor de manufatura do Japão manteve-se estável em outubro, com um índice de 48,5. Desde junho, o índice tem permanecido abaixo do limite de 50,0, que indica contração em vez de expansão.
A pesquisa revelou que a produção registrou uma queda no seu ritmo mais acelerado em oito meses, atribuída a uma diminuição nas novas encomendas. Como resultado, os níveis de emprego sofreram uma contração pela primeira vez desde fevereiro de 2021, devido à redução na capacidade de produção.
Os dados de outubro do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) sinalizaram um enfraquecimento adicional no setor de serviços do Japão, que tem desempenhado um papel importante no apoio à economia nos últimos trimestres.
Em outubro, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor de serviços do au Jibun Bank registrou uma queda significativa, atingindo 51,1 em comparação com os 53,8 registrados em setembro. Essa queda marca a taxa de crescimento mais lenta desde o início do ano.
De acordo com uma pesquisa, os novos negócios tiveram um crescimento mais lento, enquanto a demanda por serviços no exterior caiu pela primeira vez em 14 meses.
“De acordo com a pesquisa compilada pela S&P Global Market Intelligence, as empresas demonstraram o menor nível de otimismo desde janeiro, indicando uma redução nas expectativas de produção futura”, afirmou Jingyi Pan, diretor associado de economia da S&P Global Market Intelligence.
Em outubro, o PMI composto preliminar do Japão do au Jibun Bank registrou uma queda significativa, passando de 52,1 em setembro para 49,9. Com essa queda, o indicador entrou em território contracionista pela primeira vez desde dezembro.