O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs hoje que a coalizão internacional que combate o Estado Islâmico no Iraque e na Síria seja expandida para incluir uma abordagem também contra o grupo militar palestino Hamas em Gaza.
Essa proposta visa fortalecer os esforços globais de combate ao terrorismo, além de abordar as tensões e conflitos que ainda persistem na região do Oriente Médio. Ao agregar o Hamas à coalizão, espera-se que a comunidade internacional possa trabalhar em conjunto de forma mais eficaz para enfrentar os desafios e promover a paz e a estabilidade nessas áreas do mundo.
Essa iniciativa reflete o compromisso de Macron em abordar de forma abrangente as questões relacionadas à segurança e ao terrorismo, e também destaca a importância de tratar todas as formas de violência extremista de maneira igualmente séria.
Com o apoio de outros países envolvidos na coalizão, essa proposta pode levar a uma maior cooperação e coordenação de esforços na luta contra grupos terroristas, visando um futuro mais seguro e pacífico para todos.
O presidente Macron evitou fornecer informações específicas sobre a possível participação de Israel na coalizão liderada pelos Estados Unidos, que inclui dezenas de países.
Em uma coletiva de imprensa em Jerusalém ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente francês Emmanuel Macron destacou o fato de que França e Israel compartilham o terrorismo como seu inimigo em comum.
“A França está preparada para que a coalizão internacional, da qual fazemos parte para operações no Iraque e na Síria, também combata o Hamas“, declarou ele aos jornalistas, referindo-se ao Estado Islâmico.
O presidente Macron, que expressou preocupações sobre os perigos de um conflito regional, também destacou a importância de uma abordagem implacável, porém, respeitando as regras, no combate ao Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não fez comentários diretos sobre a proposta feita pelo presidente francês, Emmanuel Macron. No entanto, ele ressaltou que a luta atual representa uma batalha entre o que ele chama de “eixo do mal” e o “mundo livre”.
“Essa luta não pertence somente a nós… é uma batalha que envolve a todos”, afirmou ele.
A formação da coalizão liderada pelos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico ocorreu em setembro de 2014.
A operação militar, que inicialmente teve como objetivo principal derrotar o Daesh no Iraque e na Síria, agora se concentra em fornecer aconselhamento e assistência aos parceiros locais. Isso inclui fornecer equipamentos e inteligência para garantir que o grupo não possa reconquistar as áreas que perdeu. A operação está principalmente em curso no Iraque.