Durante um evento realizado no Rio de Janeiro nesta terça-feira, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que o diesel russo perdeu competitividade no Brasil. O executivo foi questionado sobre a queda nas importações do combustível este ano, em um momento em que a Petrobras está aumentando sua produção.
Segundo Prates, essa redução nas importações de diesel russo ocorre em virtude da falta de competitividade do produto no mercado brasileiro. A Petrobras tem optado por aumentar sua própria produção de diesel, o que tem resultado em uma diminuição da dependência de importações.
Essa tendência de aumento na produção interna está alinhada com a estratégia da Petrobras de fortalecer sua posição no mercado brasileiro. Acompanhando as mudanças ocorridas no setor, a empresa tem priorizado o investimento em suas refinarias e aumentado sua capacidade de produção de diesel.
Prates ressaltou que a competitividade do diesel russo foi impactada por fatores como a flutuação no câmbio e os impostos de importação. Esses fatores têm contribuído para que o produto nacional se torne mais atrativo, o que tem levado a uma redução nas importações.
A Petrobras tem buscado otimizar suas operações e maximizar a produção de diesel em suas refinarias, visando atender à demanda interna e reduzir a necessidade de importação. Com o aumento da produção doméstica, a empresa pretende garantir um fornecimento estável e seguro do combustível, além de fortalecer sua participação no mercado nacional.
Em resumo, de acordo com o presidente da Petrobras, o diesel russo perdeu competitividade no Brasil, o que tem levado à queda nas importações do produto. A empresa está focada em aumentar sua produção interna e fortalecer sua posição no mercado nacional, visando garantir um fornecimento estável e seguro de diesel.
“Não existe mais uma guerra (com o diesel russo). O mercado se ajustou, o diesel que vinha da Rússia estava sujeito a sanções e tinha um preço mais baixo por causa disso (por causa da guerra). No entanto, em determinado momento, o preço do diesel se igualou e não ficou mais viável importá-lo”, comentou durante um evento, em resposta à Reuters.”
De acordo com a consultoria StoneX, as importações de diesel pelo Brasil diminuíram em 15,7% entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período em 2019. Essa queda foi atribuída a dois fatores principais: o aumento da produção nacional e a maior utilização de biodiesel na composição do combustível fóssil. Ao longo desses dez meses, o Brasil importou um total de 11,72 bilhões de litros de diesel.
De acordo com Bruno Cordeiro, analista de mercado da StoneX, a Rússia reduziu sua participação no fornecimento de combustível para o Brasil em outubro. Antes responsável por 74,6% do combustível importado pelo país em agosto, a Rússia agora representa apenas 42,1% dessa parcela.
No terceiro trimestre, a Petrobras alcançou resultados impressionantes em termos de vendas e produção de diesel S-10, o combustível mais popular no Brasil. A empresa estabeleceu recordes nesses dois indicadores.
De acordo com Prates, a Petrobras está se ajustando às circunstâncias atuais, garantindo a disponibilidade de seu produto em todo o Brasil de maneira competitiva. A empresa adotou uma nova política que pode não exigir sua participação no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) permanentemente. No entanto, a Petrobras sempre buscará vencer a concorrência no mercado.
Ele afirmou que, nos casos em que a Petrobras não conseguir obter lucro, ela irá permitir a entrada de concorrentes no mercado para beneficiar os consumidores.
“A Petrobras desempenha um papel crucial no abastecimento nacional, o que torna sua importância inegável e evidente. Graças ao nosso robusto sistema de refinarias, logística eficiente e expertise em importação de produtos, temos conseguido garantir o fornecimento competitivo e tranquilo do mercado brasileiro.”