Recentemente, uma comissária de bordo da Air India Express se envolveu em um incidente chocante em Kerala, Índia. A jovem de 26 anos, identificada como Surabhi Khatun, foi detida sob a acusação de tentativa de contrabando de quase um quilo de ouro escondido em seu corpo durante um voo que partiu de Mascate, Omã.
Segundo relatos da mídia local, Surabhi Khatun foi flagrada pelas autoridades da Diretoria de Inteligência de Receita da Índia, em uma operação que visava identificar contrabandistas de ouro.
Após o pouso no Aeroporto de Kannur, vindo de Omã, a comissária foi interceptada e submetida a uma busca minuciosa, que resultou na descoberta de 960 gramas de ouro em sua posse, inseridos de forma composta em seu corpo.
Embora o contrabando de ouro seja uma atividade ilegal sujeita a punições severas, o mercado clandestino para esse metal precioso na Índia é considerável. Casos envolvendo tripulantes de companhias aéreas que auxiliam gangues de contrabando não são incomuns no país.
A Índia destaca-se como o segundo maior consumidor de ouro no cenário global, porém, devido aos altos impostos de importação e à demanda por ouro a preços reduzidos, o contrabando é uma prática recorrente.
Embora Dubai seja a principal origem do ouro ilegal que entra na Índia, outros locais do Golfo Pérsico, como Omã, e até mesmo Singapura, têm se tornado populares entre os contrabandistas.
Os contrabandistas buscam predominantemente rotas pelos grandes aeroportos indianos, como os de Delhi e Mumbai, mas recentemente os aeroportos em Kerala têm se tornando alvos em potencial para esse tipo de atividade criminosa.