Pressão dos bancos e revisão do teto de juros do consignado INSS
Atualmente, os bancos têm pressionado o governo em busca de uma revisão do teto de juros do consignado do INSS. Isso ocorre em meio a suspensão da oferta por parte de algumas instituições, alegando que os custos de captação estão incompatíveis com o limite vigente. O debate ganhou força com a elevação da taxa básica de juros, que afeta diretamente o segmento.
O Pan foi a primeira instituição a anunciar a suspensão da oferta, seguido por BMG, Mercantil e Banrisul. Os representantes dos bancos argumentam que o aumento da taxa DI nos últimos meses torna inviável as operações com o teto de juros atual, fixado em 1,66% ao mês. Por isso, há uma expectativa do setor financeiro de que haja uma revisão por parte do governo em relação a este limite.
Apesar da pressão dos bancos, o Ministério da Previdência ainda não mostrou intenção de reavaliar o teto de juros do consignado do INSS. A suspensão da oferta por parte das instituições financeiras é vista como uma medida de absoluta necessidade diante da inviabilidade econômica das operações. Segundo alguns representantes, o cenário ideal seria um teto em torno de 1,97% ao mês.
Características do debate sobre o teto de juros do consignado INSS
Alguns pontos relevantes sobre o assunto são:
- Elevação da taxa básica de juros
- Inviabilidade econômica das operações com o limite atual
- Discussões sobre a competência do CNPS para definir o teto de juros
Benefícios em uma possível revisão do teto de juros do consignado INSS
Alguns benefícios incluem:
- Viabilização das operações para os bancos
- Oferta de mais opções de crédito aos beneficiários do INSS
- Adequação dos custos de captação às taxas de juros praticadas