O BTG Pactual está em negociações exclusivas para adquirir a operação do banco suíço Julius Baer no Brasil, em um acordo avaliado em cerca de R$ 1 bilhão. Com outras instituições como XP Inc, Safra e Santander analisando a transação, o BTG se destaca por buscar ampliar sua presença internacional. A operação inclui R$ 70 bilhões em ativos sob gestão e consultoria, abrangendo diversas áreas de serviços financeiros.
Desde 2005 no Brasil, o Julius Baer expandiu sua atuação nos últimos anos, adquirindo participações em empresas como a GPS e a holding da Reliance. Com um valor estimado de US$ 350 a 400 milhões gastos nessas transações, a desvalorização cambial e o cenário desafiador para gestão de patrimônio levaram o banco suíço a considerar a venda de suas operações no país. O BTG, sem presença internacional, vê na aquisição uma oportunidade de crescimento e diversificação de sua carteira de produtos.
No terceiro trimestre do ano passado, o BTG registrou R$ 857,4 bilhões em ativos sob gestão na área de gestão de patrimônio, um aumento de quase 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. A aquisição da operação do Julius Baer no Brasil se encaixa na estratégia de expansão global do BTG, que recentemente adquiriu o M.Y. Safra Bank nos EUA, fortalecendo sua presença no mercado internacional e consolidando-se como um dos principais players do setor financeiro na região.
**Visão Geral sobre a Negociação do BTG Pactual com o Julius Baer**
A avaliação da operação do Julius Baer no Brasil pelo BTG Pactual é um movimento estratégico que visa expandir a presença do banco brasileiro no mercado internacional. Com a aquisição estimada em R$ 1 bilhão, o BTG busca consolidar sua posição como líder no setor de gestão de patrimônio tanto no Brasil quanto no exterior, aproveitando as oportunidades de crescimento e diversificação de portfólio que a compra oferece.
**Características da Negociação:**
– A operação inclui R$ 70 bilhões em ativos sob gestão e consultoria.
– O BTG não possui presença internacional, o que torna a aquisição ainda mais estratégica.
– Estima-se que o Julius Baer gastou entre US$ 350 e 400 milhões em aquisições anteriores no Brasil.
– A desvalorização cambial e o cenário desafiador para gestão de patrimônio foram fatores que impulsionaram a venda das operações no Brasil.