A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que as exportações de carne de frango do Brasil atingiram 401,7 mil toneladas em outubro, registrando um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números indicam que o setor está no caminho certo para alcançar os recordes esperados para este ano.
No mês de outubro, as exportações de carne de frango geraram uma receita de 723,5 milhões de dólares, considerando todos os produtos, tanto in natura como processados. Esse valor representa uma queda de 12% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O Brasil é o país que mais exporta carne de frango no mundo. De janeiro a outubro, o país exportou 4,307 milhões de toneladas, um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita obtida com as exportações também apresentou crescimento, com um aumento de 1,3% em relação ao acumulado do ano, totalizando 8,301 bilhões de dólares.
“A manutenção do fluxo de exportações acima de 400 mil toneladas em outubro reforça as projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) de embarques recordes em 2023, com mais de 5 milhões de toneladas. Essa tendência traz expectativas positivas também para o próximo ano”, afirmou Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Em 2022, o Brasil alcançou um marco histórico ao registrar a impressionante quantidade de 4,82 milhões de toneladas, estabelecendo o recorde anual anterior do país.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os principais destinos das exportações de carne de frango em 2023 serão a China, com um aumento de 31% em relação ao ano anterior, totalizando 592,6 mil toneladas. Em seguida, o destaque fica para a Arábia Saudita, que importará 305 mil toneladas, representando um aumento de 5%.
A África do Sul também se destaca como destino, com um aumento de 25% e a importação de 286 mil toneladas. Outros países que apresentam crescimento nas importações são Coreia do Sul, com 166,5 mil toneladas (aumento de 9%), e México, com 155,6 mil toneladas (aumento de 22%).
De acordo com Luis Rua, diretor de mercados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), além da China e outros mercados continuarem demandando produtos brasileiros, este ano também vimos a abertura de quatro novos mercados e um aumento no número de estabelecimentos habilitados para o comércio de carne de aves com alguns países.
Além disso, recentemente foi retomado o pré-listing para o Reino Unido e foram formalizados mecanismos semelhantes para países como Chile e Cuba. Conforme afirmou, “esse fato terá impacto nas remessas que serão feitas posteriormente”.