De acordo com um relatório publicado neste sábado, o presidente do Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, afirmou que o país está empenhado em promover uma recuperação econômica sustentada, com foco na expansão da demanda doméstica e na mitigação dos riscos financeiros.
A China reconhece a importância de impulsionar a economia interna como uma estratégia chave para garantir um crescimento estável e resiliente. Isso envolve medidas como o estímulo ao consumo interno, o investimento em infraestrutura e a promoção da inovação nas indústrias de alta tecnologia.
Além disso, o país está empenhado em conter os riscos financeiros, reconhecendo a importância de uma supervisão regulatória eficaz e de políticas adequadas para prevenir bolhas financeiras e garantir a estabilidade do mercado.
Essa abordagem equilibrada visa impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável e estável, ao mesmo tempo em que protege a economia de possíveis riscos. A China visa estabelecer uma base sólida para o crescimento a longo prazo, tanto através do estímulo doméstico quanto do controle dos riscos financeiros.
Em um comunicado publicado no site do banco, o banco central anunciou que está comprometido em tornar sua política mais precisa e vigorosa. Além disso, eles estão orientando as instituições financeiras a reduzir as taxas reais de empréstimo e diminuir os custos de financiamento para empresas e indivíduos. Essas medidas visam impulsionar a economia e facilitar o acesso ao crédito para aqueles que precisam.
Este relatório é de extrema importância, pois marca a primeira vez em que o presidente aborda a política após a divulgação dos dados econômicos do terceiro trimestre. Nele, o presidente expõe as prioridades imediatas das autoridades e entregou-o ao Parlamento do país.
Pan anunciou que seria empreendido um esforço para estimular os mercados de capitais e promover a confiança dos investidores.
Ele fez uma promessa de “realizar ajustes de política macroeconômica em resposta às mudanças na situação econômica, fortalecer a supervisão financeira de forma eficaz, concentrar-se no aumento da demanda interna, aumentar a confiança e prevenir riscos, e impulsionar uma recuperação econômica sustentável”.
A China registrou um crescimento econômico mais acelerado do que o esperado no terceiro trimestre, indicando que as medidas recentemente implementadas estão impulsionando os esforços de recuperação. Além disso, tanto o consumo quanto a atividade industrial em setembro superaram as expectativas, o que é um sinal positivo.
O crescimento econômico chinês no terceiro trimestre superou as previsões, refletindo os efeitos positivos das políticas implementadas para estimular a economia. Isso indica que a China está progredindo em sua tentativa de recuperação pós-pandemia.
Em setembro, tanto o consumo quanto a atividade industrial também apresentaram resultados surpreendentemente positivos. Isso sugere que as medidas adotadas pelo governo chinês estão ajudando a impulsionar a demanda interna e a atividade econômica.
Esses resultados encorajadores reforçam a ideia de que a economia chinesa está se recuperando de maneira sólida. No entanto, ainda é necessário monitorar de perto os desenvolvimentos futuros, já que a pandemia de COVID-19 continua a representar desafios tanto para a China quanto para o resto do mundo.
Pan afirmou que a nação se comprometerá a manter a estabilidade do iuan, evitando o risco de flutuações anormais nos fluxos de fundos internacionais e preservando a estabilidade do mercado cambial.
O país irá fortalecer de forma determinada o seu plano de internacionalização da moeda chinesa (iuan), implementando um sistema de monitoramento e controle de riscos para investimentos no exterior, além de garantir a segurança dos ativos em moeda estrangeira do país.
Ele também fornecerá orientações para as instituições financeiras ajudarem a enfrentar os riscos da dívida do governo local, de acordo com suas palavras.
De acordo com o relatório, Pan também afirmou que a China está empenhada em lidar com o problema de inadimplência dos títulos de grandes empresas imobiliárias. O objetivo é evitar que os riscos se espalhem para os mercados de ações, títulos e câmbio, garantindo assim a estabilidade das operações financeiras.