A Avon, uma das principais marcas de cosméticos no Brasil, está passando por um processo legal complexo que envolve a Serasa e um cliente.
O cerne da questão está na indenização de R$10 mil, determinada pelo Juiz Ian Andrezzo Dutra, do 1º Juizado Cível. A decisão foi baseada na inclusão incorreta do nome do cliente na Plataforma Serasa Limpa Nome, impactando negativamente seu score de crédito.
A Visão do Juiz: Estabelecimento Claro da Relação Jurídica
O juiz encontrou evidências suficientes para comprovar que a relação entre as partes foi inequivocamente estabelecida.
Mesmo após cumprir com todas as obrigações financeiras, o cliente teve seu nome listado no Serasa. Essa ação resultou em consequências adversas, incluindo a perda de tempo e oportunidades.
Recurso da Avon: A Defesa Corporativa
A Avon não compareceu inicialmente para esclarecer a razão da cobrança. No entanto, fez uma apelação subsequente, argumentando que houve um mal-entendido entre contas em atraso e a inclusão indevida do nome do cliente. A companhia negou enfaticamente que o dano descrito pelo cliente tenha realmente acontecido.
Próximos Passos: Revisão pela Turma Recursal Cível do Amazonas
A fase seguinte do caso envolve uma análise meticulosa da solicitação da Avon para revisar a sentença. A Turma Recursal Cível do Amazonas será responsável pelo julgamento.
Esta decisão tem o potencial de afetar profundamente não apenas a Avon como empresa, mas também criar precedentes para práticas semelhantes em todo o mercado brasileiro.