Falar sobre dinheiro já foi tabu. Quem dirá falar para milhões de pessoas. Mas cada vez mais há quem se disponha a dar a cara – e não são poucos os que querem ouvi-los. Influenciadores de finanças e investimentos brasileiros tem nada menos que 225,3 milhões de seguidores.
O valor, superior à população do Brasil, considera contas em diversas redes sociais, ou seja, uma pessoa pode ser contabilizada mais de uma vez.
Segundo o sétimo levantamento FInfluence, feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), influenciadores pessoa física – que não possuem perfil corporativo – anotaram uma alta de 31% nas interações médias em postagens.
“Este último estudo nos permite dizer com segurança que nunca na história das redes [sociais] do Brasil houve um interesse tão grande por investimentos e finanças”, diz Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da Anbima.
Desde a primeira edição, publicada em 2021, o crescimento no número de seguidores de influenciadores foi de 204,5%, valor que considera influenciadores pessoa física e jurídicas – perfis corporativos relacionados a veículos de imprensa.
10 principais influenciadores de finanças
A Anbima analisou 441 influenciadores pessoa física e observou uma alta de 31% nas interações médias em suas postagens, o equivalente a 3,1 mil interações. A empresa também elaborou, como de costume, o ranking de influenciadores de finanças.
Para chegar ao ranking, a associação considerou popularidade (quantidade de seguidores), engajamento médio (quantidade média de curtidas, comentários e compartilhamentos), comprometimento (quantidade e frequência de postagens).
A lista é liderada pelo influenciador Bruno Perini, criador do canal Você Mais Rico. Na sequência, vem Charles Wicz, idealizador da página Economista Sincero. Tiago Guitián Reis, que entrou no top 10 nesta última pesquisa, fecha o topo da pesquisa.