**Desigualdade pode crescer com regra para mínimo**
A limitação do ganho real do salário mínimo pode agravar a desigualdade social no Brasil. Estudo da USP aponta que a mudança pode ser positiva para as contas públicas, porém impactaria a arrecadação. Sabe-se que essas medidas resultariam em economia significativa, porém as consequências para a distribuição de renda precisam ser avaliadas.
O debate sobre a possível desvinculação do salário mínimo e a criação de novas regras para correção de benefícios sociais é um tema em alta. Com isso, o presidente Lula deve implementar medidas de ajuste fiscal visando a estabilidade econômica. Já foi declarado que não haverá alterações nas vinculações dos benefícios do INSS ao mínimo, porém o ganho real pode ser limitado.
A simulação proposta pelo estudo do Made avaliou os possíveis impactos dessa mudança se implementada desde 2000. Os dados mostram um aumento na desigualdade de 3,2% a 4,8% e uma redução significativa nos gastos entre 15,9% e 45,5%. Portanto, é visível o possível efeito negativo que a desvinculação do salário mínimo pode causar na distribuição de renda no Brasil.
**Visão geral do estudo**
O estudo realizado pelo Made apresenta cenários simulados que mostram como a desigualdade social pode ser afetada por mudanças nas regras de correção dos benefícios sociais. A análise aponta para possíveis impactos negativos na distribuição de renda e para a redução de gastos públicos com a desvinculação do salário mínimo. Esse debate é de extrema importância, pois pode influenciar direta e indiretamente a vida de milhares de brasileiros.
**Características do estudo:**
– Impacto fiscal da desvinculação do salário mínimo
– Possíveis efeitos na desigualdade de renda
– Necessidade de avaliar o equilíbrio entre economia e distribuição de renda
**Benefícios da manutenção da vinculação do salário mínimo:**
– Garantia de poder de compra para os mais vulneráveis
– Contribuição para a redução da desigualdade social
– Estímulo ao consumo e consequente impulso na economia
De acordo com os pesquisadores, é fundamental considerar o impacto social que a desvinculação do salário mínimo pode ter, principalmente nos grupos mais vulneráveis da população. A proteção social e o combate à desigualdade devem ser prioridades na elaboração de políticas públicas.
**Acesse o site oficial para mais informações sobre o estudo e seus desdobramentos.**