Recentemente, sob o comando de Elon Musk, o X (antigo Twitter) se viu envolvido em uma polêmica que resultou na perda de metade de sua receita com publicidade. Tudo começou quando o bilionário resolveu fazer uma brincadeira na plataforma, o que acabou gerando repercussão nas redes sociais.
O empresário, que vinha protagonizando ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes nas últimas semanas, recebeu uma proposta no X para comprar a TV Globo.
Um perfil satírico sugeriu, em inglês, que Musk gastasse alguns dólares para adquirir a emissora e “salvar” o país, culminando em uma interação cheia de ironia.
Ao questionar “Quanto custaria?” seguido de um emoji de risada, Elon Musk deixou claro que sua participação na conversa poderia ser interpretada como uma simples brincadeira.
Contudo, alguns apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pareceram levar a sugestão a sério, fazendo com que os nomes de Musk e da TV Globo se tornassem assuntos amplamente discutidos no X.
A Rede Globo, maior emissora de TV aberta do Brasil, é parte do Grupo Globo, conglomerado que abrange diversos segmentos da comunicação. Fundada por Roberto Marinho e atualmente nas mãos de seus descendentes, a empresa tem papel fundamental na mídia brasileira.
Além da TV Globo, o Grupo Globo engloba a Editora Globo (responsável por revistas e livros), Infoglobo (jornais), Globosat (canais por assinatura), Globo.com (portal de notícias), Globo Filmes, Sistema Globo de Rádio, Som Livre (gravadora) e Globo Internacional.
Com um total de 51 veículos de comunicação, o conglomerado tem presença significativa no cenário midiático latino-americano.
Embora não esteja à venda, a Globo demonstra apoio à proposta da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) de permitir a participação de capital estrangeiro na radiodifusão.
Atualmente, a legislação prevê uma participação máxima de 30% por empresa, mas a sugestão da Abert propõe a abertura total para investidores estrangeiros.