Em um giro inesperado dos acontecimentos, o Escritório da Promotoria Americana do Departamento de Justiça dos EUA trouxe à luz a prisão de Romero Cabral da Costa Neto em Washington.
O Cerne das Alegações: Entenda as Transações
Para ser mais preciso, Costa Neto se encontra sob intenso escrutínio, acusado de estar envolvido em três episódios distintos de “insider trading”.
A vigilância ativa do FBI descobriu que essas transações clandestinas renderam ao advogado uma quantia impressionante de mais de US$ 52 mil (R$ 254,6 mil).
Do Rio de Janeiro a Washington: A Ascensão de Costa Neto
Delineando seu perfil, originário do Rio, Costa Neto inicialmente carimbou sua presença no escritório Mattos Filho. Entretanto, desde setembro de 2022, ele embarcou em um estágio no reconhecido escritório americano Gibson, Dunn & Crutcher.
Informações vindas do Departamento de Justiça detalham que o advogado tinha autorização para um ano de estadia nos EUA.
Diante da tempestade que se aproxima, Mattos Filho rapidamente se distanciou, afirmando sua decisão de separar-se de Costa Neto até a conclusão deste tumultuado episódio.
Dissecando as Negociações: Onde Tudo Aconteceu
Ao focarmos nas transações, embora os nomes das empresas continuem sob sigilo, os detalhes são bastante reveladores. Costa Neto, em uma jogada audaciosa, comprou US$ 50 mil em ações de uma empresa de biotecnologia de Seattle em 9 de maio e, em um movimento surpreendente, liquidou-as por US$ 92,6 mil no dia subsequente.
Este comportamento é suspeito, principalmente quando se sabe que ele acessou documentos sobre a aquisição da mesma empresa por uma gigante biofarmacêutica sueca.
Em uma narrativa similar, ele adquiriu e posteriormente vendeu ações em 2 de junho, lucrando US$ 1 mil. Em junho, uma terceira transação viu Costa Neto lucrar US$ 8,5 mil, relacionado a uma fusão no setor petrolífero.
A Roda da Justiça: O Que Esperar
Os holofotes estão agora direcionados tanto ao FBI quanto ao escritório da “Securities and Exchange Comission” na Filadélfia, ambos trabalhando meticulosamente neste caso. Vale ressaltar que nos EUA, “insider trading” pode resultar em uma pena de até 20 anos de prisão, além de pesadas multas.