A notícia de que a renda domiciliar por pessoa nominal cresceu 9,3%, conforme divulgou o IBGE, mostra um avanço significativo na economia brasileira. Isso sinaliza um avanço no crescimento inclusivo e na redução da desigualdade. Economistas estão otimistas com os dados, pois revelam uma melhoria mesmo após um ano de forte expansão da renda.
Resultados trimestrais dos estados indicavam essa tendência positiva na renda. Marcelo Neri, da FGV Social, aponta que a renda domiciliar per capita do trabalho cresceu 7,08% no quarto trimestre de 2024. Este crescimento foi ainda mais expressivo no Nordeste, com um aumento de 13%. Esses dados são promissores, mesmo num cenário de inflação e alta do dólar.
Este indicador é relevante para medir a qualidade do crescimento econômico, pois exclui benefícios sociais como o Bolsa Família. Os dados indicam uma redução na desigualdade, que parou de crescer em 2023. Economistas observam que, apesar do crescimento da renda não ser tão forte quanto em 2023, ele superou o PIB, sinalizando redução da desigualdade social.
Visão Geral sobre o crescimento da renda
A renda do trabalho cresceu expressivamente para a metade mais pobre da população, que teve um aumento de 10,7% em 2024. Para a classe média baixa, a alta foi de 8,7%, enquanto os 10% mais ricos viram seus rendimentos subirem 6,7%. O desemprego e a informalidade foram fatores considerados no crescimento da renda do trabalho.
Cerca de 3,9 pontos percentuais do crescimento da metade mais pobre vieram da queda do desemprego. Além disso, o aumento da jornada de trabalho, a maior participação no mercado e a expansão educacional também foram fatores importantes. Segundo Neri, esses dados reforçam que o crescimento inclusivo não depende apenas de programas sociais, mas também do mercado de trabalho.
Apesar dos dados positivos, as expectativas para 2025 são de cautela. O mercado de trabalho ainda não demonstra sinais de desaceleração, mesmo com a alta da taxa de juros. Ainda assim, é necessário aguardar novos dados para avaliar a continuidade desse crescimento econômico sustentável no Brasil.
Características do crescimento da renda
- Crescimento da renda domiciliar por pessoa em 9,3%.
- Aumento da renda per capita do trabalho em 7,08%.
- Crescimento mais expressivo no Nordeste, com alta de 13%.
- Redução do desemprego contribui para o crescimento da renda.
- Inclusão econômica vai além dos programas sociais.
Benefícios do crescimento da renda e redução da desigualdade
O aumento da renda por pessoa em 2024 reflete um avanço na qualidade de vida das famílias brasileiras. Isso mostra que a economia está em um bom caminho, pois o crescimento da renda está acima do crescimento do PIB. Deixar para trás a estagnação de 2023 é essencial para criar uma base econômica mais sólida e menos desigual.
Além disso, o aumento da renda advém principalmente do trabalho e não dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Esse cenário inverte o observado em 2023, contribuindo para um crescimento econômico mais sustentável e menos dependente do governo. A renda do trabalho cresceu 6,4% em termos reais.
Essa mudança para um crescimento puxado pelo trabalho demonstra um fortalecimento do mercado de trabalho. Mesmo que riscos de desaceleração do emprego existam, devido à manutenção dos juros elevados, a perspectiva de longa data é positiva. O Brasil precisa crescer acima da média global para caminhar rumo à recuperação econômica sustentável.
Em 2011, o Brasil tinha um PIB per capita superior à média mundial. Contudo, crises subsequentes inverteram esse cenário. Até 2021, o país estava 8,4% abaixo da média global. Se as previsões do FMI se cumprirem, esse hiato reduzirá para 7,5% em 2024, mostrando que o país recupera o terreno perdido lentamente.
Para que o crescimento da renda por pessoa não comprometa o emprego, o foco deve estar em aumentar a produtividade. Isso garantirá um crescimento econômico mais robusto e duradouro sem recorrências de crises que abalam a população. Elevar a produtividade é um desafio, mas é o passo necessário para alcançar o crescimento sustentável.
O crescimento sustentável da renda e a redução da desigualdade são metas ambiciosas, mas possíveis com políticas econômicas adequadas e focadas no fortalecimento do trabalho. Aumentar a educação e a capacitação profissional são caminhos viáveis para melhorar o mercado de trabalho e, consequentemente, a economia.
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