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Hospitais privados cobram R$ 2,3 bilhões em pendências de operadoras de saúde, aponta associação

Leonardo por Leonardo
outubro 15, 2023

Os serviços médicos no Brasil enfrentam tempos complicados. Os atrasos nos pagamentos, provenientes das operadoras de planos de saúde, têm afetado significativamente o funcionamento dos hospitais.

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Hospitais privados cobram R$ 2,3 bilhões em pendências de operadoras de saúde, aponta associação. (Foto: reprodução/internet)

Um estudo recente da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), conduzido entre o final de agosto e o começo de setembro e envolvendo 48 hospitais associados, destaca uma dívida acumulada de cerca de R$ 2,3 bilhões por parte dessas operadoras.

Esta cifra alarmante equivale a 16% do faturamento total desses hospitais no período, totalizando R$ 14,6 bilhões. Estes valores são referentes aos atendimentos prestados de janeiro a julho, englobando desde emergências até procedimentos de rotina e internações.

Desafios na Recuperação de Valores

Além do expressivo montante pendente, os hospitais enfrentam outro problema: cobranças legítimas que foram refutadas pelas operadoras sem qualquer justificativa técnica.

Estas glosas, ou cobranças recusadas, totalizam cerca de R$ 1,29 bilhão, representando 9% da receita total dos hospitais pesquisados. Este percentual está bem acima da média histórica, que costumava ser de 3,5%.

Antônio Britto, líder na Anahp, evidencia o crescente tempo de espera para o recebimento das faturas hospitalares. Antes, a média era de cerca de 70 dias, mas agora já alcança os 120 dias.

“O trâmite todo vem ficando cada dia mais burocrático e com mais entraves que dificultam, inclusive, a cobrança pelo pagamento dos serviços prestados. O paciente chega ao hospital, é atendido, recebe todos os cuidados necessários e aí os prestadores não conseguem rever esse valor investido no atendimento”, declara Britto.

Ressalta-se ainda que este cenário não se limita aos hospitais associados à Anahp. O impacto é sentido por quase 4 mil estabelecimentos hospitalares, sejam eles privados ou filantrópicos, e também por prestadores de serviços diversos. Britto insiste:

“Reconhecemos as dificuldades das operadoras, mas é indispensável que todos entendam: nós estamos enfrentando uma crise estrutural e a solução do problema só virá a partir do momento que o setor trabalhar de forma conjunta, no entendimento de que uma saúde suplementar saudável só é possível com a sustentabilidade de todos os players”.

Saúde Suplementar: Um Olhar Financeiro

As operadoras de saúde apresentaram, no primeiro semestre do ano, um lucro líquido totalizando R$ 2 bilhões, conforme informações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Essa quantia corresponde a aproximadamente 1,3% da receita total do período, que chegou a quase R$ 154 bilhões.

Assim, para cada R$ 100 recebidos em receita durante esse período, as operadoras lucraram R$ 1,3. O índice de sinistralidade neste semestre foi de 87,9%, um valor ligeiramente inferior ao registrado no ano anterior.

De acordo com a ANS, esse resultado teve grande contribuição de algumas das principais operadoras do Brasil, o que indica que quase 88% dos valores recebidos com os prêmios são destinados ao custeio assistencial.

Jorge Aquino, parte da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras, avalia: “Estamos vendo que a rentabilidade das operadoras está vindo, de maneira geral, do rendimento das operações financeiras. Essa situação não é desejável, afinal, a operação de plano deve ser sustentável por si só.

As operadoras, então, precisam rever sua gestão e analisar onde podem melhorar. É muito importante ter um estudo de atuária mais prospectivo, com análise de cenários e dos impactos possíveis”.

Perspectiva das Empresas de Plano de Saúde

A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) ressalta o papel fundamental que os planos de saúde desempenham no Brasil, apontando também os esforços das operadoras para atender seus clientes em meio a desafios operacionais crescentes. Em 2022, estas empresas contabilizaram um prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões, o maior já registrado desde 2001.

Os primeiros seis meses de 2023 já apresentam um déficit de R$ 4,3 bilhões, e a expectativa é de que esse valor aumente até o final do ano. A Abramge aponta, entre as razões para tal situação, uma série de fraudes, que incluem desde falsificações de identificações até cobranças duplicadas ou incorretas.

“De janeiro a junho de 2023, a conta já está negativada em R$ 4,3 bilhões, e a perspectiva é que, até o fim deste ano, o valor continue crescendo. Isso ocorre, em muita parte, pelos impactos significativos decorrentes de diversas fraudes, incluindo empréstimos e falsificação de carteirinhas, uso indevido para procedimentos estéticos, reembolsos de consultas duplicados e fraudulentos, além de materiais superfaturados”, elucidou a associação.

A entidade assegura que todos os atendimentos estão provisionados e que medidas rigorosas de análise já estão em andamento.

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