A Ambev divulgou hoje um aumento de 19,3% no seu lucro líquido, considerando apenas fatores orgânicos. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela redução nos preços do alumínio e pelas taxas de câmbio favoráveis, que compensaram a queda nas vendas em relação ao ano anterior.
“A empresa afirmou que a queda da taxa de câmbio e os preços mais baixos das commodities contribuíram para a redução dos custos.”
No entanto, no terceiro trimestre, a receita líquida totalizou R$ 20,32 bilhões, o que ficou abaixo das previsões dos analistas de uma receita líquida de R$ 21,220 bilhões, com base nos dados da LSEG.
Em termos gerais, houve uma diminuição nas vendas, sendo que houve um aumento de 13,6% na América Central e no Caribe, mas isso foi ofuscado por uma queda de 9,4% no sul da América Latina e uma queda de 13,1% no Canadá.
As vendas no Brasil continuaram a aumentar, com destaque para as marcas de cerveja premium, como Corona, Spaten, Stella Artois e Original, que registraram um crescimento de cerca de 10%. Esse desempenho superou a média do setor no país.
A subsidiária da Anheuser-Busch InBev, empresa belga, obteve um lucro de 4,02 bilhões de reais, superando a previsão média de 3,45 bilhões de reais estimada por analistas consultados pela LSEG.
O Ebitda, que representa o lucro antes de levar em consideração os juros, impostos, depreciação e amortização, registrou um crescimento orgânico de 43,7% em comparação com o ano anterior, totalizando 6,58 bilhões de reais.
A empresa também está prevendo que o Ebitda do quarto trimestre irá superar o crescimento de 17,1% registrado em 2022.