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Medida Francesa Proíbe Uso de Vestimenta Muçulmana nas Escolas

Leonardo por Leonardo
agosto 28, 2023

No último domingo (27), uma decisão de grande magnitude reverberou na França. Gabriel Attal, ministro da Educação, veio a público com um anúncio que despertou debates intensos: a proibição da abaya nas escolas francesas.

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Medida Francesa Proíbe Uso de Vestimenta Muçulmana nas Escolas. (Foto: reprodução/internet)

Por que a Abaya?

A abaya, tradicionalmente usada em países árabes e do norte da África, é uma túnica que cobre o corpo, deixando visíveis apenas o rosto, mãos e pés. Sua presença no cenário educacional francês gerou controvérsias. Em sua defesa, Attal ressaltou no canal TF1:

“Não será mais possível usar abaya na escola”. Para ele, o uso da vestimenta desafia as rígidas normas de laicidade do sistema educacional francês, declarando:

“Quando o aluno entra em uma sala de aula, não se deve poder identificar a sua religião ao olhar para ele”.

A Laicidade e o Histórico Francês

Já em 2004, a França estabeleceu limitações quanto à expressão religiosa nas escolas. A justificativa? Defesa do Estado laico.

A imposição proibiu o uso de símbolos religiosos de maneira ostensiva nas instituições públicas.

Adicionalmente, o país sempre favoreceu um modelo assimilacionista para integração de imigrantes, oposto ao multiculturalismo, buscando uma adaptação total à cultura francesa.

Divisões de Opiniões: Apoio e Críticas

Como era de se esperar, a decisão foi recebida com opiniões polarizadas. Do lado da direita, o presidente do partido de oposição Republicanos, Éric Ciotti, aplaudiu a medida.

Por outro lado, a deputada de esquerda, Clémentine Autain, manifestou seu descontentamento, taxando a decisão como inconstitucional e comentando:

“Isso é uma medida característica de uma rejeição obsessiva dos muçulmanos”.

A socióloga Agnes De Feo, após uma década pesquisando mulheres francesas que optam pelo niqab, expressou sua preocupação: “Vai prejudicar os muçulmanos em geral. Eles vão, mais uma vez, sentir-se estigmatizados”.

Posicionamento Oficial e Implicações Futuras

Mesmo o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM) não vendo a peça como um símbolo islâmico, o Ministério da Educação já havia sinalizado uma posição anteriormente, autorizando escolas a impor restrições quanto ao uso da abaya.

Bruno Bobkiewicz, representante sindical dos diretores de instituições de ensino, afirmou à AFP:

“As instruções não estavam claras, agora estão, e nós as saudamos”.

Assim, enquanto a França busca manter seu caráter laico, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos deste novo capítulo da história francesa.

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