Economistas consultados pelo Banco Central revisaram ligeiramente para baixo suas expectativas de inflação e crescimento para este ano, enquanto mantiveram suas previsões para 2024 praticamente inalteradas.
Conforme o mais recente levantamento semanal Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado prevê atualmente um aumento de 4,65% na taxa de inflação para os consumidores brasileiros em 2023. Isso representa uma redução em relação à estimativa anterior, que era de 4,75%.
O IBGE anunciou recentemente que houve um novo ajuste para baixo na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os próximos meses. Este é o segundo ajuste consecutivo, após a divulgação de que o IPCA subiu 0,26% em setembro, em comparação com a alta de 0,23% registrada em agosto.
De acordo com o último relatório do Focus, a previsão para a inflação do próximo ano foi revisada ligeiramente para baixo. Agora, estima-se uma taxa de 3,87%, o que representa uma alteração mínima em relação à previsão anterior de 3,88%.
A meta oficial de inflação para o ano de 2023 é de 3,25%, enquanto para os anos de 2024, 2025 e 2026, a meta é de 3,00%. Em todos os casos, é estabelecida uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os economistas revisaram para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, passando de 2,92% para 2,90%.
“Após um índice do Banco Central, que é visto como um indicador do Produto Interno Bruto (PIB), revelar na semana passada uma contração maior do que o esperado na atividade econômica do Brasil em agosto em comparação com o mês anterior, houve um ligeiro ajuste para baixo.”
Pela quinta semana consecutiva, a previsão de crescimento para 2024 no relatório Focus permanece estável em 1,50%.
Não houve alterações na percepção em relação à política monetária, mantendo a taxa básica de juros Selic em 11,75% ao final de 2023 e em 9,00% em 2024.