As recentes declarações da secretária americana para o Comércio, Gina Raimondo, tiveram uma resposta imediata do governo chinês. Em um pronunciamento oficial, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, enfatizou que o país continua sendo um destino essencial para investimentos estrangeiros, contrariando preocupações sobre uma possível redução do interesse internacional na economia chinesa.

China como um centro global de investimentos
Wang Wenbin não se limitou a um discurso diplomático, mas utilizou dados concretos para reforçar sua posição. Ele citou um relatório da Câmara do Comércio dos EUA na China, que revelou um fato significativo:
📌 66% das empresas americanas instaladas na China pretendem manter ou aumentar seus investimentos no país.
Essa estatística reforça a resiliência da economia chinesa, mesmo diante das tensões comerciais e da busca dos EUA por maior diversificação de sua cadeia produtiva. Além disso, o governo chinês tem implementado políticas para manter o país atrativo para investimentos estrangeiros, como incentivos fiscais, facilitação de negócios e ampliação do acesso ao mercado para empresas internacionais.
Chamada para cooperação entre China e EUA
Ao encerrar sua declaração, Wang Wenbin fez um apelo por colaboração e diálogo contínuos entre as duas maiores economias do mundo. Ele reiterou o desejo da China de que os EUA sigam sua própria promessa de não buscar um desacoplamento econômico e, em vez disso, trabalhem para fortalecer o relacionamento bilateral.
📢 “Esperamos que os Estados Unidos ajam de forma consistente com suas palavras e colaborem para um relacionamento mutuamente benéfico”, afirmou o porta-voz chinês.
Essa posição reflete uma estratégia diplomática da China para manter estabilidade nas relações comerciais e minimizar impactos de possíveis sanções ou restrições impostas por Washington.
Impacto no cenário econômico global
As tensões entre China e EUA são um dos fatores que moldam o comércio global nos últimos anos. Com as cadeias de suprimentos ainda se ajustando pós-pandemia, qualquer movimento entre as duas potências pode gerar efeitos significativos em mercados como tecnologia, semicondutores, manufatura e commodities.
A confirmação de que grandes empresas americanas ainda confiam no mercado chinês pode indicar que, apesar dos desafios geopolíticos, a China continua sendo um pilar essencial para a economia global.
Conclusão
A resposta da China às declarações de Gina Raimondo demonstra um esforço estratégico para reafirmar sua relevância econômica e afastar especulações sobre um esvaziamento dos investimentos estrangeiros. Com um mercado robusto e a confiança de multinacionais, o país segue se posicionando como um dos principais polos de negócios do mundo.
Agora, resta saber como os EUA responderão a esse posicionamento e se realmente seguirão o caminho da cooperação ou intensificarão as restrições econômicas no longo prazo.