O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comunicou a aliados seu apoio à proposta de que a Petrobras (PETR3; PETR4) distribua 100% dos dividendos extraordinários neste ano, uma mudança significativa em sua postura anterior sobre o assunto, que esteve no centro de uma controvérsia que levou à demissão de Jean Paul Prates da presidência da estatal.
Silveira também confirmou a aliados que está tudo encaminhado para que Magda Chambriard assuma a liderança da empresa hoje, abrindo caminho para sua aprovação pelo conselho de administração.
O Ministério da Fazenda anunciou que já incorporou em sua previsão para 2024 a distribuição total dos dividendos extraordinários da Petrobras, o que significa um aporte de cerca de R$ 14 bilhões para os cofres públicos, dado que a União detém a maioria das ações da empresa.
Em abril, a assembleia de acionistas da Petrobras aprovou a distribuição de metade dos dividendos, totalizando R$ 21,9 bilhões, dos quais R$ 6,3 bilhões são destinados ao governo federal.
A outra metade permanece retida na reserva de remuneração da estatal, com planos de futura distribuição, embora ainda não haja um compromisso expresso para tal.Petrobras (PETR3; PETR4).
Dividendos são uma parcela dos lucros distribuída aos acionistas de uma empresa como forma de remuneração pelo investimento realizado. Essa distribuição ocorre de forma proporcional à participação de cada acionista no capital social da empresa.
Geralmente, os dividendos são pagos em dinheiro, mas também podem ser distribuídos na forma de ações adicionais da própria empresa, conhecidas como dividendos em ações.
Os dividendos são uma maneira de recompensar os investidores pelo seu apoio financeiro à empresa e são uma parte importante do retorno sobre o investimento em ações.
Eles podem ser pagos periodicamente, como trimestral ou anualmente, ou de forma especial, em ocasiões específicas, dependendo da política de distribuição de lucros da empresa e de sua situação financeira.