Segundo reportagens da mídia estatal russa, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou durante um fórum de defesa em Pequim nesta segunda-feira que o Ocidente está buscando expandir o conflito na Ucrânia para a região da Ásia-Pacífico.
Durante sua participação no Fórum Xiangshan, o principal evento de diplomacia militar da China, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que a Otan está disfarçando um aumento de suas forças militares na região Ásia-Pacífico sob o pretexto de um “desejo evidente de diálogo”, conforme divulgado pela agência de notícias russa TASS.
Segundo Shoigu, há uma crescente corrida armamentista estimulada pelos países da Otan na região. Isso se reflete no constante aumento da presença militar e na realização de exercícios militares cada vez mais frequentes e em maior escala.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, afirmou que as forças militares dos Estados Unidos pretendem utilizar trocas de informações com Tóquio e Seul sobre lançamentos de mísseis como forma de conter as ações da Rússia e da China. Shoigu também acusou Washington de utilizar as mudanças climáticas e desastres naturais como pretexto para intervenções humanitárias.
Ele afirmou também que a Rússia cancelar sua ratificação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares não implica necessariamente no fim do acordo.
De acordo com a agência de notícias russa RIA, o Ministro da Defesa da Rússia, Shoigu, afirmou que o país está buscando restaurar a paridade com os Estados Unidos, o qual não ratificou um tratado específico. Shoigu deixou claro que a Rússia não está falando sobre a destruição desse tratado.
O Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, declarou que a Rússia está aberta a negociações sobre a resolução do conflito na Ucrânia e uma possível coexistência com países ocidentais após a crise. No entanto, ele ressaltou que os países ocidentais devem parar de buscar a derrota estratégica da Rússia.
Em uma declaração recente, o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, expressou a importância de garantir condições equilibradas para futuras negociações entre potências nucleares e os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
É necessário ressaltar que essas condições ainda não foram estabelecidas. Segundo Shoigu, é crucial assegurar relações igualitárias entre todos os países detentores de armas nucleares, bem como os membros permanentes do Conselho de Segurança, que têm uma responsabilidade especial na manutenção da paz e estabilidade global.