A Rússia, um dos principais exportadores de petróleo globalmente, enfrenta atualmente uma série de desafios em sua oferta interna de combustíveis.
Essa escassez de combustíveis tem gerado tensões significativas entre o governo russo e empresas locais do setor de energia. A situação se agravou devido ao aumento dos preços dos combustíveis, particularmente nas áreas rurais do sul do país.
Esse cenário levou o governo a proibir as exportações de diesel e gasolina, com o intuito de garantir o suprimento interno e controlar os preços.
No entanto, essas medidas drásticas resultaram em conflitos no setor de energia russo e demissões de executivos da estatal Rosneft, incluindo Igor Sechin, um aliado próximo do presidente Vladimir Putin.
Cenário Econômico Brasileiro: Tesouro Direto em Crescimento e Redução da Taxa Selic
Enquanto a Rússia lida com sua crise energética, o cenário econômico no Brasil apresenta diferenças significativas, com destaque para o crescimento do programa Tesouro Direto e a redução da taxa Selic pelo Banco Central.
O mês de agosto registrou uma emissão líquida de R$ 607,9 milhões no programa Tesouro Direto, coincidindo com o início do ciclo de redução da taxa Selic, que teve seu primeiro corte de 0,50 ponto percentual. Essa mudança na política monetária brasileira sinaliza um novo panorama para os investidores no país.
Dados recentemente divulgados pelo Tesouro Nacional revelam um mês de atividade intensa no programa Tesouro Direto. Durante esse período, ocorreram 687.707 operações de investimento, totalizando R$ 3,66 bilhões em investimentos.
O destaque notável, entretanto, é o aumento expressivo no número de investidores ativos, que cresceu em 80.923, registrando o maior aumento mensal da série histórica do programa. Atualmente, o Tesouro Direto conta com 2,37 milhões de investidores ativos.
Perfil dos Investidores e Preferências de Investimento
A análise dos dados do Tesouro Direto fornece insights valiosos sobre o perfil dos investidores e suas preferências.
É notável que a maioria das aplicações, cerca de 65,5%, corresponda a valores de até R$ 1 mil, refletindo uma tendência de investidores com montantes menores, mas com uma presença significativa no programa. O valor médio por operação foi de R$ 5.320,86.
Em relação aos tipos de títulos mais procurados, o Tesouro Selic liderou as preferências dos investidores, com R$ 2,42 bilhões em vendas, representando 66,2% do total.
Em seguida, os títulos indexados à inflação, como Tesouro IPCA+, Tesouro Educa+ e Tesouro RendA+, compreenderam 22% das vendas. Os títulos prefixados foram responsáveis por 11,8% dos investimentos.
Outro aspecto relevante é a concentração de vendas em vencimentos entre cinco e dez anos, que totalizaram 46,7% do montante total investido.
Investimentos em títulos com vencimento entre um e cinco anos corresponderam a 38% do total, enquanto aplicações em títulos com prazos superiores a dez anos representaram 15,3%.