O Banco Central do Brasil é uma instituição responsável por regular a economia do país, especialmente por meio da taxa básica de juros, a Selic. Recentemente, houve um aumento significativo nessa taxa, o que gerou repercussão e questionamentos por parte de alguns setores da sociedade. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) protocolou uma ação no STF contra a última ata do Copom, solicitando mudanças no processo decisório para levar em consideração não apenas a estabilidade econômica, mas também objetivos sociais, como crescimento econômico, mercado de trabalho e redução das desigualdades.
A preocupação do PDT se baseia no impacto que as taxas de juros elevadas podem ter na economia como um todo. O aumento da Selic afeta diretamente o custo do crédito, desestimula o consumo e dificulta investimentos produtivos, o que acaba influenciando negativamente na atividade econômica e no bem-estar da população. Para o partido, em um cenário de inflação controlada, manter os juros altos pode ser um entrave para o desenvolvimento nacional, limitando a implementação de políticas públicas e o crescimento da atividade produtiva.
A justificativa do Banco Central para o aumento da taxa básica de juros está atrelada ao controle da inflação, que apresentou perspectivas desfavoráveis ao longo de 2024. Fatores como a economia aquecida, a desvalorização do real em relação ao dólar, e a política fiscal em discussão indicam um cenário propenso ao aumento dos preços. O BC busca garantir a estabilidade econômica e controlar a inflação, o que muitas vezes envolve tomar medidas impopulares, como o aumento dos juros.