O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% nos primeiros três meses de 2024, frente ao último trimestre do ano anterior.
O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, medido pelo Broadcast, que apontava para uma alta média de 0,7% na atividade econômica.
No período, o PIB em valores correntes totalizou R$ 2,7 trilhões, sendo R$ 2,4 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 361,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Os dados mostram que houve crescimento expressivo na Agropecuária (11,3%), sendo que o PIB do setor somou R$ 192,2 bilhões.
Além de alta de 1,4% em Serviços. Já a Indústria registrou queda de 0,1%.
A queda do Valor Adicionado da Agropecuária no ano passado decorreu do decréscimo de produção e perda de produtividade da atividade. O PIB do agronegócio somou R$ 675,5 bilhões.
Entre as atividades industriais, houve queda nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%); Construção (-0,5%); e Indústrias Extrativas (-0,4%).
Nas atividades de Serviços houve crescimento em Comércio (3,0%); Informação e comunicação (2,1%); Outras atividades de serviços (1,6%); Atividades imobiliárias (1,0%); e Transporte, armazenagem e correio (0,5%).
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias avançou 1,5% em relação ao trimestre anterior, que somou R$ 1,8 trilhão. Já a despesa do consumo do Governo, por sua vez, se manteve estável, somando R$ 442,8 bilhões.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços avançaram 0,2%, enquanto as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.
A formação bruta de capital fixo (FBCF) no país avançou 4,1% no primeiro trimestre, somando R$ 458,8 bilhões.
Em relação aos primeiros três meses de 2023, o PIB cresceu 2,5%. A Agropecuária e os Serviços apresentaram variações de -3% e 3%, respectivamente, enquanto a Indústria variou 2,8%.
Pela ótica da despesa, houve variação positiva da Despesa de Consumo das Famílias (4,4%) e da Despesa de Consumo do Governo (2,6%), ao passo que houve alta da Formação Bruta de Capital Fixo (2,7%).
As Exportações de Bens e Serviços cresceram 9%, enquanto as Importações de Bens e Serviços subiram 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023.