Na quinta-feira, uma autoridade sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as Nações Unidas estão em busca de soluções para desocupar o hospital Al Shifa em Gaza. No entanto, a realização desta tarefa é dificultada por restrições logísticas e de segurança.

Devido à gravidade da situação, a OMS está analisando opções para transferir pacientes e equipamentos médicos para outros locais. No entanto, as restrições impostas pela infraestrutura limitada e pelos riscos de segurança em Gaza tornam essa tarefa desafiadora.
A situação em Gaza é crítica, com o aumento contínuo do número de pacientes com COVID-19. O hospital Al Shifa, sendo o maior da região, está sobrecarregado e lutando para lidar com o crescente número de casos. Portanto, é crucial encontrar uma solução para desocupar o hospital e garantir que os pacientes recebam o tratamento adequado.
A OMS e outras organizações internacionais estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades locais para explorar todas as opções possíveis. No entanto, devido à complexidade da situação, é necessário um esforço conjunto e coordenado para encontrar uma solução viável.
É importante destacar que a prioridade é garantir o bem-estar dos pacientes e a prestação de cuidados médicos adequados. A transferência dos pacientes do hospital Al Shifa para outros locais deve ser cuidadosamente planejada e executada para garantir a continuidade do tratamento e minimizar quaisquer riscos adicionais.
Neste momento desafiador, a comunidade internacional deve se unir para fornecer apoio e assistência à população de Gaza. É fundamental que todas as partes envolvidas trabalhem em conjunto para encontrar soluções que permitam aliviar a pressão sobre o hospital Al Shifa e garantir o acesso adequado aos cuidados de saúde.
A OMS continuará a colaborar com as Nações Unidas e outras organizações para encontrar uma solução viável para o esvaziamento do hospital Al Shifa em Gaza. É crucial agir rapidamente para ajudar a população local e garantir o acesso aos cuidados de saúde essenciais em meio a essa crise.
Rick Brennan, o diretor regional de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que o Crescente Vermelho Palestino enfrenta um desafio significativo em relação à falta de combustível para suas ambulâncias em Gaza, o que dificulta a remoção de pacientes. Em entrevista à Reuters, Brennan destacou a gravidade dessa situação.
Em uma entrevista realizada no Cairo, foi afirmado que o Egito estava disposto a permitir a entrada de suas ambulâncias em Gaza, com o objetivo de ajudar na retirada das pessoas. No entanto, para garantir a segurança e passagem segura, algumas condições seriam necessárias.
De acordo com o relatório da OMS, estima-se que o hospital Shifa ainda esteja cuidando de aproximadamente 600 pacientes, dos quais 27 estão em estado crítico. Recentemente, as forças israelenses entraram no hospital após um cerco prolongado. Esse é o relato de Brennan, representante da OMS.
Estamos atualmente investigando uma retirada médica completa, no entanto, existem diversas preocupações e restrições logísticas em relação à segurança. Infelizmente, nossas opções são bastante limitadas neste momento. No entanto, estamos otimistas de que nas próximas 24 horas ou mais teremos notícias mais favoráveis.
“De acordo com o relato, as pessoas a serem retiradas em primeiro lugar seriam aquelas gravemente doentes, incluindo 36 bebês recém-nascidos que ficaram sem acesso às incubadoras devido à escassez de combustível para a geração de energia.”
Brennan explicou que os planos para a retirada foram afetados pela falta de comunicação com o hospital na maior parte do tempo.
“Nossa intenção é trazer a maioria dos pacientes do Shifa por dias ou semanas”, explicou.
“Enquanto a situação se agrava, a solução para o aumento do número de feridos em Gaza apresenta-se cada vez mais desafiadora. A sobrecarga dos hospitais no sul da região se configura como um obstáculo significativo na busca por tratamento adequado. Uma alternativa possível é encaminhar alguns dos feridos para hospitais no Egito.”