O empréstimo consignado do INSS, amplamente favorecido por aposentados e pensionistas, sofreu mudanças importantes em suas taxas. Aqui, desvendamos o que realmente aconteceu.
Confronto Inicial Sobre as Taxas
Anteriormente, quando o ano se encontrava em seu terceiro mês, uma proposta emergiu propondo uma drástica redução nas taxas de juros desse tipo de empréstimo para 1,7% ao mês.
Tal sugestão, no entanto, encontrou resistência de várias entidades, incluindo o CNPS e outros órgãos governamentais. Em retaliação a essa proposta, muitos bancos decidiram suspender a oferta desse produto.
A Resolução e Seu Impacto nas Taxas
Depois de vários debates e deliberações, a taxa foi reajustada para 1,97% ao mês. No entanto, em uma reunião mais recente, em 17 de agosto, o CNPS fez um novo anúncio, estabelecendo a taxa mensal do consignado em 1,91%. Isso significou uma redução de 0,06% em relação ao que estava em vigor anteriormente.
É essencial entender que “O novo valor vale para segurados do INSS que emprestarem dinheiro a partir de agora”. Aqueles com acordos já estabelecidos não serão afetados por essa mudança.
Impacto em Outros Serviços Financeiros
Essa revisão nas taxas também teve reflexos em outras ofertas voltadas para aposentados e pensionistas do INSS. O pagamento desses serviços é particularmente interessante, pois é deduzido diretamente do benefício do segurado.
De acordo com as novas diretrizes, as taxas foram ajustadas da seguinte maneira:
- Empréstimo consignado: de 1,97% reduzido para 1,91% ao mês;
- Cartão de crédito consignado: de 2,89% reduzido para 2,83% ao mês.
Embora haja um teto, os bancos mantêm certa autonomia para fixar suas taxas, sempre mantendo-se abaixo do limite estipulado. A título de exemplo, o Banco do Brasil pratica uma taxa de 1,77%, enquanto a Caixa adota 1,7%.
Motivação por Trás das Alterações
A motivação para tais ajustes nas taxas consignadas tem suas raízes na recente redefinição da Selic, a taxa básica de juros do país, que sofreu uma queda de 13,75% para 13,25% anual.