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Um quarto das cidades não gera riqueza suficiente para se sustentar

Redação Moneynews por Redação Moneynews
setembro 24, 2025

 

Um quarto das cidades não gera riqueza suficiente para se sustentar

Visão Geral do Artigo

Um estudo revelador realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) evidencia um preocupante cenário econômico nos municípios brasileiros. A pesquisa, divulgada em 18 de setembro de 2025, aponta que 25% das cidades do Brasil não conseguem gerar receitas suficientes para sustentar suas necessidades básicas. Essas localidades dependem fortemente de repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que são financiados com verbas federais, revelando uma vulnerabilidade fiscal significativa.

O levantamento avalia os municípios através do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que varia de 0 a 1, indicando o nível de autonomia financeira das prefeituras. Os resultados são preocupantes: 1.282 municípios não produziram receita suficiente, sendo classificados em níveis críticos. Isso reflete um quadro de alta dependência econômica de recursos externos, o que pode comprometer o desenvolvimento sustentável e a autonomia local, situando a média de muitos municípios abaixo do ideal.

A situação é ainda mais crítica quando se analisa o índice de autonomia fiscal, em que mais de 52% das cidades são classificadas como de autonomia crítica. O relatório destaca a falta de atividade econômica suficiente para suportar despesas básicas, como salários de prefeitos e vereadores. Isso expõe um entrave à gestão fiscal eficiente, onde a garantia de recursos externos enfraquece a responsabilidade fiscal local e, consequentemente, seu crescimento econômico.

A análise da Firjan salienta que o modelo de federalismo fiscal brasileiro atual não conseguiu mitigar as desigualdades regionais, nem equiparar a capacidade arrecadatória entre os municípios. A metodologia utilizada na pesquisa inclui o IFGF, que se baseia em quatro indicadores principais: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Tais indicadores mostram como a distribuição desarticulada dos recursos federais limita a habilidade dos gestores locais de conceber políticas públicas eficazes.

A metodologia da Firjan que embasa o IFGF inclui a análise de dados de 5.129 prefeituras brasileiras. Os municípios, que concentram 95% da população do país, têm suas contas públicas avaliadas com base em dados fornecidos ao Tesouro Nacional. Esse amplo estudo permite uma análise detalhada da saúde fiscal municipal, destacando pontos críticos que necessitam de reforma para promover uma gestão pública mais eficiente e equitativa.

O índice de autonomia fiscal examina a capacidade das cidades de gerirem suas estruturas administrativas. Com cidades de pequeno porte obtendo índice médio de apenas 0,37, contra 0,82 das maiores, evidencia-se uma discrepância no desenvolvimento fiscal, sugerindo um impasse a ser resolvido para a construção de um novo modelo de federalismo que atenda às necessidades contemporâneas.

Características do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF)

  • IFGF Autonomia: avalia a capacidade dos municípios de financiarem suas estruturas administrativas.
  • IFGF Gastos com Pessoal: analisa a rigidez orçamentária em relação aos gastos com pessoal.
  • IFGF Liquidez: verifica o cumprimento das obrigações financeiras municipais.
  • IFGF Investimentos: mede a capacidade de alocação eficaz de recursos para melhorias locais.

Esses critérios de avaliação são cruciais para compreender a dinâmica da gestão fiscal das prefeituras brasileiras, permitindo uma leitura mais eficaz sobre as possibilidade de aprimoramento da administração pública a nível municipal. A Firjan sugere que uma reformulação nas políticas fiscais pode reduzir as assimetrias e proporcionar uma distribuição mais equitativa dos recursos.

Benefícios de uma Boa Gestão Fiscal Municipal

Uma gestão fiscal eficiente pode trazer diversos benefícios para os municípios, destacando-se a autonomia financeira e a capacidade de implementação de políticas públicas efetivas. Municípios bem geridos tendem a atrair investimentos, melhoram suas infraestruturas e oferecem melhores serviços aos cidadãos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida de seus habitantes.

Investimentos em infraestrutura básica e em serviços públicos como saúde, educação e segurança são diretamente influenciados pela saúde financeira do município. Quando bem administradas, essas áreas essenciais geram um ciclo virtuoso de crescimento econômico e social que, por sua vez, reduz a dependência de repasses federais.

Além do fortalecimento econômico, a redução da dependência do FPM desafia positivamente as administrações locais a buscarem inovação na arrecadação e gestão de recursos. Assim, amplia-se a capacidade dos gestores em lidar com desafios locais de forma criativa e potencialmente mais eficaz, estimulando a competitividade e o dinamismo econômico regional.

Outro benefício da gestão fiscal robusta é a melhoria da transparência e credibilidade governamental, que são fundamentais para a confiança pública. Governos locais que demonstram responsabilidade e competência fiscal tendem a conquistar maior engajamento da comunidade e investidores, gerando um ambiente próspero para novas oportunidades de crescimento.

O foco na melhoria das práticas de arrecadação e gestão conduz não apenas a benefícios econômicos imediatos, mas também ao fortalecimento da cidadania, ao empoderamento comunitário e à construção de um futuro mais justo e sustentável para todos os brasileiros.

  • Atração de investimentos externos e internos.
  • Fortalecimento de serviços públicos essenciais.
  • Redução da desigualdade regional e social.
  • Maior transparência e credibilidade nas gestões locais.
  • Empoderamento da cidadania e sustentabilidade a longo prazo.
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