Na quinta-feira, o ministro Cristiano Zanin solicitou mais tempo para analisar o caso e adiou novamente o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade da forma atual de correção do saldo das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Na última quinta-feira, o presidente do STF e relator da ação, Luís Roberto Barroso, decidiu incluir o processo como o primeiro item da pauta. No entanto, nos últimos dias, o governo e as partes envolvidas têm pressionado os ministros do STF a conceder mais tempo na busca por uma solução alternativa para o caso.
A discussão em pauta gira em torno da permanência do rendimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 3% mais a Taxa Referencial (TR) anualmente, ou se ele será substituído por outro fator de correção.
No dia 20 de abril, foi iniciado o julgamento em que Barroso apresentou seu voto defendendo que os valores do fundo sejam remunerados com rendimento mínimo equivalente ao da caderneta de poupança. Nesse momento, o ministro André Mendonça concordou com essa posição.
“Na época, o ministro Nunes Marques solicitou mais tempo para analisar o caso, resultando no adiamento do julgamento, que agora está programado para continuar nesta quinta-feira.”