As importações de soja brasileira pela China registraram um aumento significativo de 71% em outubro, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira. Esse crescimento foi impulsionado pelos preços mais baixos da commodity, devido a uma grande safra no Brasil.
A China tem sido um importante destino para a soja brasileira nos últimos anos, devido à sua crescente demanda por alimentos e à dependência da importação do grão. A queda nos preços da soja brasileira, devido à abundância do produto no mercado, tornou-a ainda mais atraente para os compradores chineses.
A safra brasileira de soja tem apresentado um desempenho excepcional neste ano, impulsionada por condições climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia agrícola. Isso resultou em uma colheita recorde e em preços mais baixos para os produtores.
Diante dessas condições favoráveis, a China aumentou suas importações de soja brasileira em outubro, buscando aproveitar os preços mais baixos. Esse aumento de 71% nas importações é um reflexo direto dessas circunstâncias.
No entanto, é importante observar que o aumento nas importações de soja também pode ser atribuído a outros fatores. Por exemplo, as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos têm levado os chineses a buscar alternativas de suprimento, como a soja brasileira.
Além disso, é provável que a demanda chinesa por soja continue a crescer no futuro, devido ao aumento da população e ao aumento da demanda por alimentos. Isso pode levar a uma maior dependência da China em relação às importações de soja.
Em resumo, as importações de soja brasileira pela China registraram um crescimento expressivo de 71% em outubro, impulsionado por preços mais baixos e uma grande safra no Brasil. Essa tendência pode continuar no futuro, à medida que a demanda chinesa por alimentos continua a crescer.
Segundo dados da Administração Geral das Alfândegas, a China comprou do Brasil um total de 4,81 milhões de toneladas de oleaginosas no mês passado.
De acordo com especialistas e comerciantes, a produção recorde de soja no Brasil na última safra terá um impacto significativo nas importações chinesas nos últimos três meses de 2023. Normalmente, esse período é dominado pela soja recém-colhida nos Estados Unidos. No início de novembro, dados mostraram que as importações de soja dos EUA caíram drasticamente, de 772.787 toneladas no ano passado para apenas 228.264 toneladas neste ano.
As compras feitas pela China de produtores dos Estados Unidos têm sido consideravelmente abaixo do esperado neste ano. No entanto, nas últimas semanas, o país, que é o maior importador de soja do mundo, aumentou significativamente as suas aquisições desse produto dos EUA.
“A recente onda de compras tem sido acompanhada pelo clima instável que afetou negativamente o início da temporada de cultivo de soja no Brasil, o maior produtor global do grão.”
A China importou um total de 5,16 milhões de toneladas no mês passado. Nos primeiros dez meses de 2023, o país importou 59,68 milhões de toneladas de soja do Brasil, um aumento de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto isso, as importações dos Estados Unidos caíram 1,8% para 18,78 milhões de toneladas.
No mês de outubro, as importações de milho do Brasil pela China alcançaram a marca de 1,8 milhão de toneladas, representando quase toda a quantidade de 2,04 milhões de toneladas que foram enviadas ao país.