Nesta segunda-feira, as taxas dos DIs encerraram o dia em alta, após três quedas consecutivas. Vale ressaltar que hoje foi feriado em várias partes do Brasil e a sessão ocorreu às vésperas do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.
O mercado de juros futuros iniciou o pregão com uma alta, seguindo a ligeira recuperação observada nos rendimentos dos Treasuries mais cedo. Essa tendência continuou mesmo depois que os rendimentos norte-americanos passaram para território negativo durante a tarde.
No encerramento das negociações desta segunda-feira, a taxa do DI para janeiro de 2025 foi de 10,48%, em comparação com 10,426% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2026 foi de 10,20%, em relação a 10,116% do ajuste anterior.
Dentre os contratos de longo prazo, a taxa para janeiro de 2027 subiu para 10,32% em comparação a 10,256%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 aumentou para 10,56% em relação a 10,503%. O contrato para janeiro de 2031 registrou 10,93%, acima de 10,886%.
“Houve um aumento nas taxas após três declínios consecutivos na sexta-feira, marcando a sétima queda nas últimas dez sessões.”
Operadores financeiros descreveram o pregão desta segunda-feira como um dia de negociações tranquilas, com poucas grandes oscilações no mercado. Isso pode ser atribuído, em parte, ao feriado do Dia da Consciência Negra, comemorado em seis Estados brasileiros, incluindo São Paulo, que é o centro financeiro do país. Durante esse feriado, muitos investidores e operadores estão ausentes, o que resulta em um ambiente de negociação mais calmo e menos volátil.
Além disso, na próxima quinta-feira ocorrerá o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que provavelmente terá um impacto na liquidez do mercado global ao longo da semana.
Investidores em todo o mundo continuaram a discutir a visão de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, teria encerrado seu ciclo de aumentos de juros. No Brasil, os temores em relação à situação fiscal continuaram sendo uma preocupação, mas membros do governo afirmaram que a meta de déficit zero em 2024 não seria modificada.