Na noite de domingo, no Rio de Janeiro, a Polícia Federal efetuou a prisão de mais um indivíduo suspeito de ter ligações com o grupo radical libanês Hezbollah. Com isso, o número total de detidos acusados de envolvimento com o grupo chega a três, conforme informado por duas fontes que preferiram manter o anonimato em entrevista à Reuters.
As autoridades não divulgaram o nome do indivíduo detido, porém, já estavam investigando sua possível conexão com o grupo extremista islâmico.
A PF de Brasília realizou uma operação para prender um suspeito, como parte do desdobramento da Operação Trapiche. Na semana anterior, dois indivíduos suspeitos de terem sido recrutados pelo Hezbollah foram detidos em São Paulo no âmbito da mesma operação. Além disso, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.
De acordo com as investigações, há indícios de que indivíduos brasileiros estejam estabelecendo conexões e sendo recrutados para realizar ataques contra instituições e órgãos judaicos no país. Essas investigações também contaram com a colaboração de agências de segurança estrangeiras.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, é um grupo altamente armado. Atualmente, tem havido trocas de tiros na fronteira entre o Líbano e Israel, em decorrência dos conflitos entre o grupo militante palestino Hamas e Israel. Essa situação representa o pior caso de violência na região desde a guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006.